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Guia de Sydney: o que fazer, onde dormir, vistos e dicas

Está precisando de um guia de Sydney para saber o quê fazer na cidade?

Como chegar até lá? Quais documentos levar? Onde se hospedar? E outras informações úteis?

Se a sua resposta for “sim”, não deixe de ver este post-guia, pois vou dar todas as informações que você precisa saber para planejar a sua viagem a Sydney, independente dela ser curta ou não.

Ponte e mar da Tasmania em Sydney
A ponte de Harbour Bridge, em Sydney

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Guia de Sydney: o que saber sobre a cidade

Sydney não é a capital da Austrália (no caso, é Camberra), mas é uma das maiores cidades do país e, sem sombra de dúvida, a mais popular.

A capital do estado de New South Wales tem o tamanho de 12.368 km² e é considerada uma grande metrópole.

Nela vivem 5,23 milhões de pessoas, segundo a última pesquisa local, realizada em 2018, o que a torna a mais populosa de toda a Oceania, inclusive, superando Auckland, na Nova Zelândia.

Ela também é bastante conhecida pela Opera House, a linda Harbour Bridge e pelo seu Jardim Botânico.

Como é a Opera House
A Opera House cheia de projeções de noite

Sydney é muito bem referenciada também, pela sua excelente qualidade de vida, pela busca incessante de igualdade entre homens e mulheres e é um dos lugares mais seguros que já caminhei de noite, na minha vida.

A história de Sydney

Apesar de muita gente achar que a Austrália é um país novo com relação a outros da Europa e Ásia, registros mostram que há 40 mil anos já haviam pessoas residindo nos arredores de Sydney e por toda a Oceania – eram os aborígenes, bastante conhecidos na Nova Zelândia, pela dança Haka.

Muitos anos mais tarde, no século XVIII, com a chegada dos europeus à região, iniciou uma epidemia de varíola e a população original do local foi drasticamente reduzida.

Além das dificuldades relacionadas à saúde, os poucos representantes que restaram foram “empurrados” para outros cantos da Austrália.

Tribo Maori dançando dança Haka
Aborígenes da Oceania

Os ingleses na Austrália

Como é sabido, os primeiros europeus que chegaram eram de origem inglesa e tinham como objetivo transportar criminosos e condenados para um lugar distante da Inglaterra.

Quando chegaram a Sydney, realizaram uma cerimônia para marcar o início da colônia, e a data de 26 de Janeiro de 1788 passou a ser considerada como o Dia da Austrália no país.

Os condenados, que foram enviados para Sydney, colaboraram muito com o desenvolvimento da cidade, já que construíram ruas, portos, edifícios públicos e importantes estruturas.

O desenvolvimento chamou a atenção de ingleses não criminosos e outros europeus, que passaram a mudar para Sydney, em busca de uma vida melhor.

No início do século XX, já havia mais de 1 milhão de habitantes. Mas, ainda hoje, Sydney recebe muitos imigrantes.

O que acontece agora é que eles chegam de todos os locais do mundo, inclusive do Brasil, China e outros cantos da Europa.

 

Sydney hoje

Sydney, hoje, é multicultural, assim como outras cidades famosas do país.

Nela há várias filiais de importantes empresas do mundo, grandes centros comerciais, restaurantes e bares.

E, apenas a título de curiosidade, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano de 2019 (IDH), a Austrália é o 6° melhor país do mundo para se viver.

A qualidade de vida é altíssima, em todos os sentidos.

Qualidade de vida na Austrália
A Austrália é o 6° melhor país para morar do mundo em 2019

Outras informações úteis sobre Sydney

Fuso horário: a diferença de horário é de + 13 horas, como relação ao Horário de Brasília.

No começo a gente se confunde bastante, pois sentimos fome de almoço na hora de dormir, sentimos sono no começo da tarde, mas, em alguns dias, o nosso horário biológico vai se ajustando e tudo fica bem.

Idioma: inglês, mas como é uma cidade multicultural, você encontrará bastante gente falando outros idiomas.

Moeda: dólar australiano. A moeda é mais desvalorizada que o dólar americano, mas bem mais valorizada que o real brasileiro.

Na data da publicação deste post, por exemplo, 1 dólar australiano está custando 3,76 reais brasileiros.

Visto e outros documentos necessários:  a Austrália emite vistos de turismo, estudo e trabalho para brasileiros e, para cada um deles, há uma lista de pré-requisitos, que deve ser cumprida.

Para turistas (ou estudantes) que pretendem ficar até 12 semanas no país, os documentos necessários são:

Visto: pode ser solicitado de forma online, por meio do programa do eTurist.

Ele tem a validade de 1 ano, embora a partir da data de entrada na Austrália, só valha por 3 meses.

Viagem para Sydney
Meu primeiro dia de turismo em Sydney

O processo é bastante simples e rápido. A resposta costuma chegar em até 2 semanas e por email, mesmo. Basta imprimir e levar com você na viagem.

Passaporte: este é o seu documento oficial no país. A partir da sua data de entrada na Austrália, deverá ter validade mínima de 6 meses.

Vacina: é necessário levar a carteira internacional de vacinação com o comprovante que de vacina contra a Febre Amarela.

Atenção com isso, pois a vacina de Febre Amarela deve ser tomada com até 10 dias de antecedência da viagem, para surtir efeito.

O comprovante da vacinação também pode ser obtido pela internet.

Comprovantes de viagem: leve comprovantes financeiros que demonstrem que você tem como pagar a sua viagem no país, além da reserva em hotel (ou carta-convite) e passagem de volta.

Autoridades podem perguntar por isso, durante a entrada no país.

Seguro viagem: não é solicitado pelas autoridades, mas eu absolutamente recomendo, para você viajar com segurança e ter uma boa assistência, diante de qualquer necessidade.

Lembre-se que você estará muito longe de casa.

Planejando a viagem para Sydney

Qual a melhor época para visitar

A temperatura de Sydney lembra bastante a do Brasil, durante o ano todo.

No verão (que acontece entre meados de Dezembro e Fevereiro), a temperatura fica entre 18°C e 26°C, embora nos últimos anos, tenha ultrapassado os 30°C.

Neste período, muita gente vai para Sydney para curtir o agito do verão e, por isso, a cidade fica mais cheia e mais cara também.

Contudo, o inverno (que é entre meados de junho e agosto), é bastante razoável.

A temperatura nesta estação do ano fica entre 9°C e 18°C, sendo que de noite bate um vento mais gelado.

Temperatura em Sydney
Temperatura em Sydney (fonte: weather.com)

Durante janeiro e abril e em junho costuma chover mais em Sydney e não é só chuvas esparsas, não. Tem temporais “de lavar a alma” também.

A melhor época para visitar Sydney, sem sombra de dúvida, é durante a primavera e outono, embora ainda prefira a primavera, por ter temperaturas mais altas, sendo possível curtir as praias locais também.

Eventos em Sydney

Vale a pena considerar uma viagem a Sydney no ano novo, porque a festa da virada é uma das melhores do mundo.

Na Harbour Brige, costuma acontecer o show de fogos, o que atrai uma grande quantidade de pessoas.

Fogos na Harbour Bridge
Fogos na Harbour Bridge

Outros períodos festivos que costumam deixar a cidade mais cheia são:

  • Dia da Austrália (26 de janeiro)
  • Queen´s Birthday (que acontece em datas diferentes do ano)
  • Feriado de Páscoa
  • Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras (meados de fevereiro/março)
  • Natal e Boxing Day (dia 25 e 26 de Dezembro)
  • Anzac Day (25 de Abril)
  • Sydney Festival (em meados de janeiro)

Quantos dias ficar

Se Sydney fosse perto do Brasil e a diferença de horário não fosse tão grande, diria que entre 5 e 7 dias, você poderia conhecer bem a cidade.

Contudo, como é necessário um período de adaptação do corpo (e isso depende de cada pessoa), recomendaria ficar pelo menos 15 dias no país.

Quando eu fui para Sydney, o meu corpo se adaptou ao fuso depois de 4 dias, mas é uma observação muito pessoal mesmo.

Turista com canguru, em Sydney
Sempre usando óculos de sol, para esconder as olheiras dos primeiros dias de viagem em Sydney.

Como ir para Sydney

Somente é possível chegar em Sydney de avião, caso você esteja em outro país, como o Brasil, por exemplo.

Não há voos diretos para Sydney, a partir do Brasil, mas você pode comprar voos excelentes, a partir de São Paulo, com escala em lugares interessantes de se conhecer, como: Buenos Aires, na Argentina, Santiago, no Chile, Dubai, nos Emirados Árabes e Joanesburgo, na África do Sul.

A minha opção foi fazer escala em Santiago, onde posteriormente fui para Auckland (e aproveitei para conhecer a Nova Zelândia) e, só então, fui para Sydney.

O voo do Brasil para Santiago demorou 4 horas. Já de Santiago para Auckland, mais 18 horas e, entre Auckland e Sydney, mais 4 horas.

Ou seja, se fizesse de forma direta, contando com os tempos de escalas em cada destino apenas, levaria um pouco mais de 33 horas.

A rota mais curta, costuma ser pelo Chile, mas as outras opções são excelentes também, se você pretender conhecer outros destinos.

Se você optar por fazer escala em Dubai, por exemplo, poderá conhecer o free shop do ouro, no Aeroporto de Dubai, e até mesmo fazer um tour na cidade, já que o tempo de escala é quase sempre superior a 10 horas.

Como é Dubai
A exuberância de Dubai

Já se preferir fazer por Joanesburgo, precisará de uma estadia em hotel, o que pode ser bom também, para você descansar um pouco e conhecer um destino bastante exótico.

Aeroporto de Sydney

Em Sydney, há apenas um aeroporto que é o Aeroporto Internacional de Sydney (SYD) ou Aeroporto Internacional Kingsford Smith.

O Aeroporto fica no bairro de Mascot, na periferia de Sydney. Da região da Harbour Bridge, fica a cerca de 15 km.

Depois de um voo cansativo, a melhor forma de chegar ao hotel ou ao centro da cidade é por meio de um transfer.

Custa cerca de 77 dólares australianos um carro para 3 pessoas.

Apenas a título de informação, é fácil dirigir na Austrália.

As vias são bem asfaltadas e sinalizadas.

Onde se hospedar

Os melhores lugares para se hospedar em Sydney são: a região de Circular Quay e The Rocks (redutos dos 5 estrelas e de hotéis boutique de referência), Darling Harbour (excelente localização, com hotéis mais acessíveis), CBD (o coração financeiro) e Bondi Beach (se o foco da sua viagem for mais voltado para curtir as praias, do que outros pontos turísticos).

Dicas de onde dormir por bairro:

Four Seasons Sydney: localizado a 4 minutos da Circular Quay, o hotel 5 estrelas oferece suítes confortáveis com imensos janelões para a Ópera de Sydney, além de chinelos e produtos de banho Christian Lacroix gratuitos.

O Four Seasons oferece piscina e sauna também. Preço médio da diária: 350 dólares australianos para 2 pessoas e com café da manhã.

Meriton Suites Pitt Street: localizado no coração financeiro de Sydney (CBD), perto de tudo, o Meriton oferece apartamentos luxuosos, equipados com cozinha. Preço médio da diária: 220 dólares australianos para 2 pessoas.

Sydney Hotel Harbour Suites: a apenas 1,9 km do Jardim Botânico Real, o Sydney Hotel é um 4 estrelas que dispõe de suítes amplas, com vista para a cidade. Preço médio da diária: 180 dólares australianos para 2 pessoas.

Qt Bondi: um refúgio glamuroso beira-mar,  que oferece um apartamento do tipo studio amplo e com a cara da praia.

Fica a apenas 5 minutos a pé da praia de Bondi e a 20 minutos do centro da cidade. Preço médio da diária: 220 dólares australianos para 2 pessoas.

Caso queira analisar outras opções de onde dormir em Sydney, veja abaixo o mapa interativo com todos os estabelecimentos da cidade, por localização e preço.

Booking.com

O que fazer em Sydney

Antes de te mostrar as melhores atrações de Sydney, recomendo que compre o Sydney Explorer Pass, que é o passe econômico de atrações da cidade.

Com ele, você poderá economizar até 30% nas principais atrações de Sydney, como: ônibus turístico de 2 andares, subida na Torre de Sydney, tour pela Opera House, ingresso ao museu de cera Madame Tussauds, tour de lancha Sydney Jet, entre outros lugares.

O Sydney Explorer Pass custa entre 128 e 253 dólares australianos.

O valor depende do número de atrações do seu interesse e, realmente, vale a pena pela economia.

Circular Quay

Quem pisa em Sydney vai direto para a região do Circular Quay, afinal, é onde está a ponte mais famosa da cidade, a Harbour Bridge e a lindíssima Opera House.

Circular Quay, em Sydney
Circular Quay, com vista para Opera House e a Harbour Bridge

Além dos famosos pontos de cartões-postais, há vários restaurantes e bares, que ficam lotados durante o final da tarde, principalmente às sextas e aos finais de semana.

Bares na Circular Quay
Bares e restaurantes, no fim do dia, na Circular Quay

Para passear na Circular Quay não precisa pagar nada. Ele faz parte um perímetro público.

Harbour Bridge

A Harbour Bridge (ou Ponte da Baía de Sydney) liga o centro financeiro da cidade à costa norte.

Ela começou a ser construída em 1923 e só foi finalizada, de fato, em 1932.

Guia de Sydney : o que conhecer
Harbour Bridge, um dos principais pontos turísticos de Sydney

O seu arco tem um comprimento de 503 metros e chegou a ser a estrutura mais alta da cidade até 1967.

Apesar de ter perdido o título para outros prédios, segundo o Guinness Book (o Livro dos Recordes), ela ainda é a ponte mais larga do mundo.

A principal ponte de Sydney
A Harbour Bridge tem 503 metros de comprimento

A travessia da ponte pode ser feita por ferrovia, rodovia ou a pé, contudo, os turistas gostam mesmo de fazer passeios diferentes para conhecê-la.

Os principais tours na Harbour Bridge são:

Bridge Climb Sydney: a subida até o topo da Harbour Bridge.

O passeio conta com todos os equipamentos de segurança necessários e dura até 3 horas e meia.

Cruzeiro com almoço na Harbour Bridge: é possível conhecer os encantos da Harbour Bridge por meio de um passeio de barco com almoço.

O passeio dura 1 hora e 30 minutos e apresenta um menu variado, para todos os gostos. Preço: 108 dólares australianos.

Show de Fogos na Harbour Bridge:

Informe-se no seu hotel sobre quando será o próximo show de fogos na ponte, pois acontece com frequência e é muito bonito de se ver.

O show de fogos é gratuito.

Guia de Sydney: Fogos na Harbour Bridge
Fogos na Harbour Bridge

Sydney Opera House

A Sydney Opera House é uma das casas de espetáculos mais importantes do mundo.

Além da sua arquitetura, com imensas conchas de diferentes tamanhos, muitos dizem que o edifício tem a melhor acústica do mundo, para qualquer evento.

O calendário cultural da Opera House é bem flexível e, claro, recomendo o investimento em pelo menos um espetáculo.

Arquitetura da Opera House, em Sydney
Vista panorâmica da Opera House

Caso não seja do seu interesse uma atividade noturna mais demorada ou a casa não apresente agenda para o período da sua viagem, também é possível fazer um tour pelo interior da Opera House, por 42 dólares australianos.

Lembro apenas que este passeio também é oferecido pelo passe de Sydney e você pode fazê-lo com um bom desconto!

Escadarias da Opera House
Entrada da Opera House
Desenhos projetados na arquitetura da Opera House
Projeções na arquitetura da Opera House

Museu de Arte Contemporânea

Próximo a Opera House está o Museu de Arte Contemporânea de Sydney (MCA).

Nele são exibidas mais de 4000 obras contemporâneas da Austrália e outros locais do mundo.

O ingresso pode se adquirido diretamente na bilheteria.

Bairro The Rocks

Próximo ao Museu da Arte Contemporânea e da região de Circular Quay está o descolado bairro The Rocks.

A meu ver é o lado mais boêmio da cidade, já que há ruas de pedras, casinhas baixas e muros decorados por artistas urbanos.

Arte de rua e movimento no The Rocks, em Sydney
Bairro The Rocks: Arte de rua no muro e movimento nas ruas

No The Rocks há charmosas galerias de arte, pubs antigos, com música ao vivo, e mercados populares.

O passeio no The Rocks é gratuito e você pode fazer caminhando.

Hyde Park

O Hyde Park é o parque público mais antigo da Austrália e fica localizado no Distrito Financeiro de Sydney.

No local, há uma área imensa gramada, onde os australianos costumam fazer um brunch.

Eu, particularmente, fiz uma pausa na caminhada para observar um pouco a vida dos locais. Vi idosos jogando xadrez, flamingos e periquitos disputando migalhas.

Pintura de tabuleiro no chão da rua
Jogo de xadrez no Hyde Park

O passeio é gratuito no parque.

Catedral St. Mary

No Hyde Park ainda você verá uma construção de coloração bege destoando da paisagem cheia de prédios espelhados. Trata-se da St Mary´s Cathedral.

É uma catedral católica, em estilo gótico inglês. Contorne a construção e entre nela, é bem bonita.

Campos gramados e construção gótica ao fundo
Catedral St. Mary vista no fundo da minha foto no Hyde Park

Royal Botanic Gardens

O Royal Botanic Gardens (ou Jardins Botânicos Reais) é outro lugar para conhecer a natureza australiana.

Cheio de flores exóticas perfumadas e tapetes gramados extensos, ele é considerado um importante centro de pesquisa da Austrália e um dos melhores pontos para tirar fotos da Harbour Bridge e Opera House juntas.

Jardim Botânico de Sydney
Jardim Botânico de Sydney

Mrs Macquarie´s Chair 

A Cadeira da senhora Macquarie é, na verdade, um largo banco que foi esculpido em rochas por condenados, em 1810.

Ela fica localizado na parte do domínio (The Domain), perto dos Jardins Botânicos Reais.

Diz a história que Macquaire era esposa do Major e General Lachlan Macquarie.

Como ela gostava de observar a chegada dos navios ingleses naquele ponto, construíram esta cadeira.

A trilha para chegar ao banco também leva para outros pontos bonitos beira-mar, além do Museu de Sydney (antiga residência do casal).

Pelos lados da Darling Harbour

Região da Darling Harbour iluminada
Região da Darling Harbour

Outra bonita ponte em Sydney é a Darling Harbour.

Tão moderna quanto a Harbour Bridge, a ponte fica bem iluminada e, ao seu redor, tem vários restaurantes, bares, hotéis e museus.

O movimento às sextas e sábados é bem grande, a partir das 17 horas.

Recomendo buscar informações no seu hotel sobre os fogos na Darling Harbour, pois no local também há o evento colorido nos céus.

Como a área é pública, não é necessário pagar nada para passear por aí.

Aquário de Sydney, o Sea Life 

Na região da Darling Harbour está o lindo Aquário de Sydney (conhecido também como Sea Life), que eu, particularmente, gostei muito, porque os tubarões e arraias passaram bem perto de mim, pelos túneis transparentes.

Peixe luminoso e tubarão martelo
Animais marinhos do Aquarium de Sydney

No aquário há mais de 13 mil animais marinhos, de mais de 700 espécies diferentes.

E é um ótimo lugar para comprar souvenirs. Lá comprei conchas naturais com pérolas dentro, para presentear algumas amigas próximas. Elas adoraram!

Recomendo, nesta atração, que você compre o seu ingresso com antecedência, para evitar filas. Custa 46 dólares australianos ou você apenas deve apresentar o Sydney Explorer Pass.

Outrar atrações na região da Darling Harbour:

  • Maritime Museum, com embarcações históricas
  • Museu de cera Madame Tussauds
  • Powerhouse Museum, onde tem um observatório e exibições de artes aplicadas e ciência
  • Chinese Garden,  o Jardim Chinês

Experiência com Coala, Canguru e Diabo da Tasmânia 

Wild life Center

Próximo a Harbour Bridge, fica o Wild Life Center, um parque sobre a vida selvagem da Austrália, com mais de 6000 animais.

Dentre as opções que propiciam experiências com animais, esta é a “melhor”, já que apresenta os 5 animais mais emblemáticos do país.

Além disso, é o mais bem localizado também, sendo fácil chegar.

No Wild Life Center, aos sábados, acontece o café da manhã com os coalas.

Recomendo a experiência e a compra do ingresso com antecedência.

Custa 23 dólares australianos, se comprado, de forma avulsa.

Coala na Austrália
Experiência com os coalas em Sydney
Featherdale Wildlife Park

Apesar de eu ter sido mordida de raspão por um Dingo (lobo australiano) no Featherdale, gostei muito do parque, porque cangurus circulam livremente e os visitantes podem alimentá-los.

Turista com canguru, em Sydney
Contato com canguru no Featherdale Wildlife Park

É possível ter contato com coalas também e chegar bem pertinho deles.

Tanto os cangurus quanto os coalas são considerados selvagens, por isso, evite movimentos bruscos e siga as regras da equipe no local.

Coala no galho em Sydney
Coala fazendo a digestão no interior do parque

No Featherdale Wildlife Park também tive a oportunidade de ver o Diabo da Tasmânia, animal, em extinção, que tem sofrido muito com câncer.

O bicho é realmente louco, não parava de correr em círculos, mas não é feio. Parece bastante com o Tas-Mania, lembra dele?

Conheci mais sobre o Dingo também, o lobo australiano que mencionei acima.

Ele, geralmente, vive solto nas florestas e praias australianas e é considerado muito perigoso pela população, já que come crianças de até 2 anos de idade.

Lobo australiano na praia
Dingo na praia
Como foi que o Dingo me mordeu

Como ele se parece muito com um cachorro, é normal que as pessoas, principalmente turistas (como eu), se confundam e aproximem para brincar ou acariciar. Nesta hora que ele ataca.

Na entrada do parque, um instrutor segurava ele com uma coleira e disse que eu poderia colocar a mão nele, mas eu não sabia que era um lobo.

Ao me aproximar, ele rapidamente virou o pescoço e prendeu a minha mão com os caninos.

O instrutor puxou o animal para trás rapidamente e eu também reagi com o susto, então, a mordida somente foi de raspão (mas ele poderia ter arrancado ela, foi assustador).

Na hora procurei a administração do parque, porque fiquei com medo de ter sido contaminada com raiva ou algo do tipo.

Me disseram, então, que a doença havia sido erradicada há séculos da Austrália e que não precisava me preocupar.

Depois do susto, eu vi o Dingo novamente dentro no parque (na área de lobos selvagens), preso em uma jaula e sendo alimentado com carne fresca de coelhos.

Só neste momento eu tive o conhecimento de todo o perigo da espécie. Fique longe dele, definitivamente.

Praias em Sydney

São muitas opções de praias na cidade australiana.

As mais populares são Bondi Beach e Manly Beach, que têm públicos variados, como praticantes de surf e de outros esportes aquáticos.

Estas praias costumam ser mais cheias, já que são mais próximas do Distrito Financeiro de Sydney.

Vista panorâmica da Bondi Beach
Movimento da Bondi Beach, em Sydney

Duas opções para quem prefere aproveitar a natureza com menos movimento seriam Palm Beach, a praia das celebridades e local onde foi gravado o seriado “Home and Away”, e Collins Flat Beach, que é mais próxima e também garante privacidade.

Para praticar mergulho e ver as diferentes espécies marinhas da Austrália, procure por Shelly Beach. Ela fica dentro da reserva Cabbage Tree Bay, de preservação ambiental.

Compras em Sydney

Por toda cidade de Sydney há diversos centros comerciais e lojas de rua adoráveis.

Eu gostei muito da galeria vitoriana Queen Victoria Building e das lojas de departamento Westfield e Myer. Só esqueça as pechinchas. Nada é muito barato em Sydney.

Manequim com flores e relógio em shopping
Decoração da loja Westfield e Galeria Queen Victoria Building

Arredores de Sydney

Não deixe de planejar uma visita às Blue Mountains, consideradas como Patrimônio Mundial da Humanidade, pela UNESCO.

Há diversas trilhas, cachoeiras, transportes modernos, como teleféricos e trens, além das famosas formações rochosas Three Sisters.

Teleférico e montanhas ao fundo
Teleférico nas Blue Mountains

Gostou do guia de Sydney?

Espero que ajude na sua viagem! 🙂 

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Comentários

  1. Priscila

    Olá Leda! Que bacana suas dicas sobre Sydney! Adorei! Vc teria alguma indicação de guia (além do sugerido pelas ruas do centro) para contratarmos nos dias em q estarei visitando a Austrália? Obrigada

    • Oi Priscila, tudo bem?

      Fico feliz que tenha gostado do post 😉

      Tenho algumas opções a você:

      1) Se você quiser uma roteiro personalizado com guia e hotéis, dia a dia para a sua viagem, temos um ótimo operador na Austrália e podemos te suportar com isso. É só me mandar uma msg no WhatsApp +55 11 98474 3714.

      2) Se você quiser um tour privado em português para um dia, dá uma olhada nesta sugestão – https://www.civitatis.com/br/sydney/tour-privado-sydney/?aid=9199&cmp=comment

      3) Se você preferir algo mais econômico mas também eficiente, tem o ônibus hop on hop off, que permite que você conheça os principais pontos turísticos,, sair e voltar ao ônibus pelo período comprado (1 ou 2 dias). São 33 paradas nas principais atrações turísticas. https://www.civitatis.com/br/sydney/onibus-turistico-sydney/?aid=9199&cmp=comment

      Espero tê-la ajudado 🙂
      Leda

  2. Cláudia hoff

    Todas as suas dicas são sensacionais e claras! Obrigada!!! 😉 ajudou demais!!!